Vanessa da Mata – Sexta-feira (01/11), 21h30

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Vanessa da Mata, nascida em 10 de fevereiro de 1976, na cidade de Alto Garças, Mato Grosso, cresceu em um ambiente repleto de natureza, o que viria a influenciar profundamente sua arte e estilo musical. Desde jovem, Vanessa mostrou interesse pela música, mas seu caminho para o sucesso começou a se desenhar a partir de sua mudança para Uberlândia em 1990, onde, além de se preparar para o vestibular de Medicina, decidiu seguir o caminho da música. Em 1991, ela deu seus primeiros passos profissionais, apresentando-se em bares locais com um repertório de MPB e reggae.

Em 1993, Vanessa mudou-se para São Paulo, onde teve experiências variadas, modelando, jogando basquete e integrando a banda de reggae feminino Shalla-Ball. Posteriormente, ela foi convidada para se juntar ao grupo jamaicano Black Uhuru e também ao Mafuá, um grupo de ritmos brasileiros.

O ano de 1997 marcou uma virada significativa em sua carreira quando ela conheceu o cantor e compositor Chico César, com quem passou a compor. Sua primeira grande conquista veio em 1999, quando Maria Bethânia gravou a música “A Força Que Nunca Seca”, composta por Vanessa e Chico. A faixa deu nome ao álbum de Bethânia, indicado ao Grammy Latino. A parceria com Bethânia rendeu ainda mais frutos em 2001, quando ela, junto com Caetano Veloso, gravou “O Canto de Dona Sinhá”, consolidando Vanessa no cenário musical.

Vanessa lançou seu primeiro álbum solo, “Vanessa da Mata”, em 2002. Com produção de grandes nomes como Liminha, Jaques Morelenbaum e Kassin, o disco trouxe sucessos como “Nossa Canção” e “Não Me Deixe Só”. Este último se tornou popular nas pistas de dança com um remix de Ramilson Maia. Em 2004, ela lançou “Essa Boneca Tem Manual”, álbum que trouxe o grande sucesso “Ai, Ai, Ai…” e consagrou Vanessa como uma das maiores vozes da música popular brasileira. Esse hit foi a música nacional mais tocada em 2006, rendendo-lhe Disco de Platina e o Prêmio Multishow de Melhor Música.

Seu terceiro álbum, “Sim” (2007), apresentou a parceria internacional com Ben Harper na faixa “Boa Sorte/Good Luck”, que se tornou um sucesso estrondoso, sendo a música mais tocada no Brasil e em Portugal naquele ano. Além disso, o álbum conquistou o Grammy Latino de Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro e consagrou Vanessa como uma das artistas mais versáteis do Brasil.

Vanessa continuou sua ascensão com o álbum ao vivo “Multishow ao Vivo Vanessa da Mata” (2009), gravado em Paraty, e seu quarto álbum de estúdio, “Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias” (2010), que trouxe colaborações com nomes como Gilberto Gil e Lokua Kanza. O álbum foi mais uma vez indicado ao Grammy Latino e confirmou a força de Vanessa como compositora.

Em 2013, Vanessa homenageou Tom Jobim com o álbum “Vanessa da Mata Canta Tom Jobim” e participou de uma série de shows celebrando o legado do maestro. Seu sexto álbum de estúdio, “Segue o Som” (2014), mostrou uma artista madura e versátil, com influências de MPB, reggae e pop.

Em 2017, Vanessa lançou o ao vivo “Caixinha de Música”, gravado em São Paulo, e, em 2019, ela explorou novos horizontes ao lançar “Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina”, um álbum autoral e produzido por ela mesma, que foi aclamado pela crítica.

Durante a pandemia de 2020, Vanessa se manteve próxima ao público por meio de lives solidárias e lançou em 2021 o aclamado álbum “Vem Doce”, que mistura forró, MPB, R&B e pop, refletindo a vasta gama de influências e a capacidade de Vanessa de transitar por diferentes estilos musicais. O álbum incluiu colaborações com artistas como João Gomes e Ana Carolina, destacando a versatilidade da cantora. “Vem Doce” foi indicado ao Grammy Latino de 2023 como Melhor Álbum de Música Popular Brasileira.

Vanessa da Mata continua a se apresentar pelo Brasil com a turnê “Vem Doce”, enquanto segue firmando seu nome como uma das artistas mais completas e respeitadas da música brasileira.

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